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A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

A Jornada de um Estudante

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Sorrisos caminham pelas ruas todos os dias. Cumprimentam-se uns aos outros e falam sobre as suas felizes vidas. Um emprego espetacular. Um relacionamento fenomenal. Muitos amigos com quem contar. O dia acaba e recolhem-se todos para as suas casas. Hora de guardar o sorriso e colocá-lo em cima da mesa para o dia seguinte. Desvendando as rugas, o sofrimento e a dor. Então e o bom emprego? O relacionamento? E os amigos? De que é que isso serve se o problema não vem de fora, vem de dentro? Pho (...)
14 Mai, 2020

Uma boa ação

Muito se fala de boas ações, Poucos sabem do que elas se tratam. Elas não se encontram espalhadas pelas ruas, mas sim escondidas nos becos sem saída.   Boas ações não são comuns e não acontecem frequentemente, Não é tão simples quanto parece, É dar algo a alguém que pediu muito, E a quem Deus ouviu suas preces.   Uma boa ação é um raiar de sol num dia cinzento. Uma boa ação é o silêncio num noite calma. Uma boa ação é dar algo que não é suposto. E que faz (...)
06 Mai, 2020

Ingratos!

Ingratos! Vocês são uns ingratos!  Reclamam pelo que têm e pelo que não têm. Reclamam pelo que tiveram e pelo que não tiveram, e ainda são capazes de reclamar sobre o que nunca terão.   Felizes aqueles que agradecem pelo pouco que têm. Felizes aqueles que agradecem pelo que nunca tiveram, nem nunca terão. Porque esses depositam a felicidade nas pessoas. Na sua alma. Nua e crua. E não apenas no que a adorna superficialmente. Photo by Debby Hudson (...)
Não sei o que te faz pensar assim. O mundo nem sempre é escuro, por vezes é branco de cetim. Nem todos temos o mesmo fim.   Há muitos que chegam ao céu, outros cavam buracos. Enquanto uns estão preocupados a construir, tu lamentas-te que és fraco.   O problema não é o mundo. O mundo não criou o problema. O teu cérebro é que está imundo. Dessa tua forma de pensar extrema.   Não olhes para o céu enquanto não olhares para ti. Mesmo para o centro do teu umbigo. Porque não (...)
Há dias mesmo escuros. Dias que independentemente da luz, só se vê escuridão. Dias que independentemente dos gritos, só se ouve silêncio. Dias que independentemente dos sorrisos, só se vêem lágrimas. Por muito que odiemos, existem situações fora do nosso controlo. Infelizes as nuvens que me rodeiam, não me deixam ver a luz.  Deixem-me com a escuridão, o silêncio e as lágrimas. Eu fico bem. Eu juro que fico bem. Vou agarrar-me a elas, deitar-me e fechar os olhos. Esperando (...)
Eu mudei, já não sou o mesmo, O que me interessava, já não me interessa mais. O que me fazia rir, hoje já não me faz, Aquilo que eu amava, eu hoje odeio, Eu mudei, já não sou o mesmo. O tempo passou, Eu passei com o tempo. O tempo não levou só os minutos e as folhas, O tempo não levou só a poeira das escadas empedradas, O tempo levou-me a mim também,  O tempo levou o meu antigo eu. Eu sou o que restou, Mas não passo de restos. Eu sou eu por inteiro, Porque o (...)
Passeio pela ponte, vejo centenas de carros a passarem na estrada por baixo de mim. Cada um diferente um do outro. Vejo-os pequenos, mas rápidos. Consigo notar na expressão cansada e apática dos condutores,  E pergunto-me: É esta a vida que quero? Onde os mesmos carros,  com as mesmas pessoas, percorrem o mesmo trajeto,  todos os dias sete vezes por semana. Onde os próprios carros já sabem melhor o caminho que o dono. Onde os semáforos param os mesmos carros à mesma (...)
Um bom leitor é aquele que não só lê, mas que vive a história. Que se coloca no mundo fictício como uma sombra das personagens principais, observando, ouvindo e sentindo. O problema é que por vezes torna-se demasiado real. Sendo difícil de separar o mundo real, do mundo fictício. O que por um lado é mau pois há que não cair nesse precipício; por outro, o dever do escritor foi cumprido. Escrever de forma a englobar e abraçar o leitor na história não é para todos. Não são (...)