Derek Sivers é, entre muitas outras coisas em que já trabalhou, entre artista de circo e palestrante, hoje em dia dedica-se mais à escrita e à produção musical. Ontem fiquei a conhecer o trabalho dele e fui ao encontro do seu Blog. Um blog muito minimalista à semelhança da sua forma de viver e de pensar. Com uma pequena pesquisa, deparei-me com algumas ideias dele sobre como passar da ideia à ação, sem ter (...)
Sentimentos como os de realização e orgulho pessoal são por vezes difícieis de alcançar. Não sabemos o que fazer realmente para nos sentirmos assim. Não sabemos como atuar para que eles notem em nós e nos abracem com toda a sua força. Eu por vezes também não, mas uma coisa eu sei... Sei que não é pelas pequenas coisas que eles aparecem. Apesar de serem as pequenas coisas a criarem os alicerces para as grandes se formarem e ganharem asas, é o resultado final, as grandes (...)
O poder da escrita é algo que muitas vezes não é tido em conta. Com o avanço das tecnologias, outras plataformas de partilha de conteúdo vieram a dar lugar à escrita. Mas, apesar de tudo, a escrita manteve-se firme e nunca desapareceu. Isto porquê? Porque há pelo menos um pormenor em que ela é melhor que todas as outras formas de comunicação: a escrita faz-nos falar connosco próprios.
Ao lermos algum texto, existe a possibilidade de nos identificarmos com ele. Chegando a (...)
Está escuro. Não vejo nada. Abro e fecho os olhos repentinamente, vejo o mesmo. Estou sozinho. Não percebo. Como assim estou sozinho? Porque é que toda a gente me abandonou? Porquê? O que é que eu fiz? Em quem me vou apoiar agora? Quem vai ser o meu ombro amigo? Quem me vai dizer palavras de conforto quando eu mais precisar? Quem me vai dizer palavras de motivação quando eu mais precisar? Quem? Quem?!
Parece que vou ter de ser eu a fazer tudo, a ser tudo e a dizer tudo. Parece que (...)
Não sei porque escrevo. Não me identifico nada com isto. Agora pedem-me para escrever o meu elogio fúnebro... Como se fosse morrer agora ou daqui a pouco tempo. Onde é que isso já se viu... Não é por estar ligado à máquina e internado há 1 semana que vou morrer. Posso dizer que não estou nos meus melhores dias, mas acredito ainda ver nascer o sol muitas vezes.
Não quero quaisquer elogios fúnebres quando morrer! Não quero frases feitas, não quero mensagens previamente (...)
Uma montanha daquelas que quando começam tu te seguras aos apoios antecipando o pior. Uma montanha daquelas que te coloca de cabeça para baixo, não uma, não duas, mas muitas vezes. Uma montanha daquelas que até a espera para começar te assusta, porque é isso que a vida faz.
Até que, a vida começa. Começa a subir, entre voltas e reviravoltas, colocam-te de cabeça para baixo. Gritas. Voltas ao normal, chegas ao paraíso. Aí, apercebes-te que vais fazer uma descida a pique, (...)
Nem sabem o que hoje me aconteceu! Estava eu, muito tranquilo e sossegado a jogar plague inc. no meu computador. Sabem, aquele jogo em que tu dás nome a um vírus e tens a missão de aumentar os sinais, sintomas, vias de contágio dele até conseguires, eventualmente, extinguir toda a população terrestre antes que a sociedade encontre a sua cura. No início do jogo dei ao meu vírus o nome de covid-19, pensei que seria um nome bastante interessante para ser utilizado, e assim foi.
Ao (...)
Já aqui escrevi muito sobre o quão eu gosto das manhãs. Muito devido à sua paz e silêncio. Isto fez-me pensar o que estes sentimentos e emoções conseguem provocar em nós para além de um bem-estar geral. Pois bem, percebi que para alguém que escreve, este silêncio é mais que importante, é fundamental.
Pessoalmente não consigo consigo escrever com música, ruído, entre outros. Tolero barulho de fundo, mas idealmente o silêncio é o desejável. Sinto que dessa forma as minhas (...)
Um bom leitor é aquele que não só lê, mas que vive a história. Que se coloca no mundo fictício como uma sombra das personagens principais, observando, ouvindo e sentindo. O problema é que por vezes torna-se demasiado real. Sendo difícil de separar o mundo real, do mundo fictício. O que por um lado é mau pois há que não cair nesse precipício; por outro, o dever do escritor foi cumprido. Escrever de forma a englobar e abraçar o leitor na história não é para todos. Não são (...)
A vida é de tal forma complexa que fica difícil pensar nela. Nos seus momentos. No passado, no presente e no futuro. É difícil pensarmos em nós e nos outros. É difícil.
É difícil porque caímos sempre na ambiguidade. Na ambíguidade que estamos sozinhos apesar de termos sempre alguém por perto. Apesar desse alguém estar a viver também a sua vida solitariamente. Somos uma população de solitários que vive a sua vida conforme a maré, definindo o seu rumo. Independentemente ou (...)