Da quantidade à qualidade
Consideremos o seguinte:
Se pegarmos em dois grupos de artesãos, e pedirmos que ambos criem uma peça considerada obra de arte, em que um grupo só poderá criar uma peça e melhorá-la, enquanto o outro grupo poderá criar várias e várias peças. Sabe-se que no final do mesmo período de tempo, o grupo de artesãos que criou mais peças, ou seja que teve mais prática, alcançou um melhor resultado. Isto porque, e como todos sabemos, a prática leva à perfeição.
Implementamos todos os dias esta ideia em várias tarefas que realizamos, seja na escrita, ou mesmo noutro hobbie qualquer. Aumentamos assim a quantidade das nossas criações, para, um dia, a qualidade aumentar também.
À medida que algum tempo passa, tempo esse dedicado e focado essencialmente em criar. Esse tempo de criação torna-se um hábito, em que já não se cria por criar mas como uma forma de expressão; é aí que é altura para mudar o foco. Deixar a quantidade fluir como fluía e começar a focar na qualidade. Uma vez que a experiência da quantidade e a qualidade do pensamento se combinam, obras de arte nascem.
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