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A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

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Suponhemos que uma pessoa está sozinha numa sala. Uma pequena sala. Com apenas uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma porta, da qual não é possível ser aberta. Essa pessoa não pode ler, escrever ou mesmo falar com ninguém (pois está sozinha). Será que essa pessoa se aguentaria muito tempo lá sem dar em doida? 

Eu acredito que não. Tal ambiente é demais para o ser humano. Estar fechado num espaço tão curto sem saber quaisquer informações horárias e sem contacto com outros humanos é complicado para todos. Já para não falar no facto de não se ouvir nem ver coisas novas. Dia após dia os nossos sentidos alimentam-se exatamente pelas mesmas coisas e isto vai afetar o nosso psicológico. Psicológico esse que não pode ser limpo e desabafar através da escrita ou da leitura, o que só piora ainda mais a situação. 

Perante condições tão extremas como estas, o que resta ao cérebro fazer? Pensar. Pensar mais. E mais ainda. Pensar demasiado. Supondo e imaginando toda e qualquer situação possível. Levando-se claramente ao burnout, rapidamente.

O nosso cérebro tanto pode ser o nosso melhor amigo como o nosso pior inimigo. E parte de nós cuidar dele para o deixar saudável. Claro que na situação referida acima pouco ou nada se podia fazer, mas apenas se tratava de um exemplo e não é para ser levado como uma situação real, pois não a é. Coontudo, creio que serviu para demonstrar o poder e o impacto que o cérebro tem no nosso Ser. Daí a necessidade de todos nós (ou pelo menos devia) de preservá-lo e conseguir controlá-lo o mais possível, antes que ele nos controle a nós e não conseguirmos fazer nada em relação a isso.