Que o sono é restaurador já todos sabemos. Chegamos muitas vezes ao final do dia com o pensamento tão distorcido de cansaço que quando nos deitamos na cama e adormecemos, tudo desaparece quase que por magia. Acordando assim na manhã seguinte novos e rejuvenescidos. Mas, isto não é magia. Se o sono for considerado magia, então sim é magia. Este cansaço todo acumulado durante o dia é normal. A capacidade de aprendizagem e cognitiva do cérebro humano diminui com o tempo de (...)
Aproximadamente dois terços da nossa vida é passada a dormir (ou pelo menos devia ser). O dormir ocupa uma porção tão grande da nossa vida e mesmo assim não sabemos se o fazemos corretamente, nas medidas certas e nos tempos certos. No livro "Porque dormimos?" de Matthew Walker, o autor apresenta-nos um conjuntos de questões que nós podemos utilizar. As respostas a essas (...)
Com a leitura de "Porque dormimos?" de Matthew Walker (livro que falei ontem aqui), aprendi muito. Deparei-me com tanta informação que acho essencial todo o ser humano saber, ou pelo menos, deparar-se com ela também e pensar. Posto isto, resolvi nos próximos 9 dias aqui do Blog falar de certos tópicos abordados no livro. De forma a sensibilizar o maior número de pessoas (...)
Existem momentos na nossa vida em que largar é a melhor coisa a ser feita. Muitas vezes temos consciência disso e mesmo assim temos dificuldade em fazê-lo. Talvez por medo, por receio de deitar a toalha ao chão após tanto esforço depositado em algo, não sei. Mas, apesar de qualquer razão, se temos consciência que devemos largar algo, é porque no momento nos faz mais mal que bem. E se isso acontece, é hora de recuar. Temos estes sentimentos nas mais variadas ocasiões. Umas mais (...)
Nos dias que correm fala-se muito sobre como nos devemos entreter em casa. Com dicas e formas de passar tempo de qualidade no nosso cantinho, sem que após este tempo todo de isolamento social não acabemos paranóicos ou depressivos. Vê-se muito por aí das mais variadas opções, desde treinar, meditar, ler, escrever, começar um novo hobbie ou mesmo continuar com outros. Certamente este é um tópico importante, eu mesmo já falei disso aqui (...)
Problemas como: a colocação do rolo de papel higiénico, a cor do famoso vestido e cereais ou leite primeiro, são questões que estão intensivamente discutidas e respondidas de certa forma pela internet fora. Todos temos a nossa própria resposta formulada e, muitas vezes, temos dificuldade em aceitar outras respostas. Mesmo, quando sabemos que não existe efetivamente "a única resposta possível" à respetiva questão. Isto não é um grande problema quando se trata de problemas (...)
É irónico pensar que nós dedicamos tempo especialmente para o ato de pensar, seja num problema ou outra coisa qualquer e, quando não pensamos efetivamente, é que nos vem a solução. É frustrante e agradável ao mesmo tempo. Há nisso algo de produtivo e eficiente que gostamos especialmente. Mas, porque isto acontece mesmo?
Porquê porquê, não sei. Sei sim, que há medida que o tempo passa, o nosso cérebro (tão nosso amigo que ele é) não pára. E, mesmo que não estejamos a (...)
A esperança média de vida em Portugal, neste momento, ronda os 81 anos. 81 anos que passamos com a nossa pessoa. Sempre. Sem pausas nem intervalos. 81 anos é muito tempo de ser passado com alguém em quem guardamos rancor ou ódio por alguma coisa. Diría que, se passássemos os 81 anos desta forma, sem nos perdoar, não seriam de certeza 81 anos bem vividos. Seriam certamente anos repletos de escuridão e mágoa.
Ser humano é complicado. Ser humano é estar entre o bom e o mau. (...)
Em tempos tão monótonos como os que vivemos, por vezes arranjamos dificuldade em nos entusiasmarmos com alguma coisa. O que nos entusiamava, fizemos nos primeiros dias. Ao fim de 3 semanas, toda essa emoção e sentimento desapareceu e o que restou foi cansaço, aborrecimento e desespero por uma rotina nova. Apesar de tudo, venho-vos dizer que não tem de ser sempre assim. Podem muito bem fazer pequenas mudanças na vossa rotina e aproveitá-la, de verdade. Ficarem genuinamente felizes, (...)
Somos indivíduos difíceis de contentar. Somos indivíduos que muitas vezes não sabemos o que queremos. Somos indivíduos que queremos algo num momento, e no momento a seguir já não. Somos complicados, não percebemos os outros e, pensando bem, não nos percebemos a nós próprios também. Não compreendemos nem somos compreendidos.
Todos nós já só quisemos ter 2 semanas de casa sem fazer nada. Infelizmente não podíamos. Tínhamos de trabalhar, tínhamos responsabilidades e a (...)