Porque razão é mais fácil dar conselhos aos outros que a nós próprios? Ocorrem-me duas possíveis respostas para esta pergunta. A primeira é porque não se trata da nossa vida. Com um bocado de egoísmo ou não, é mais fácil fazer assunções quando o resultado não nos afeta diretamente. A segunda, e provavelmente a mais importante, é que conseguimos analisar os fatos exteriormente. Vendo-os como realmente são, de forma imparcial e sem emoções à mistura. A partir disto, (...)
A viagem foi longa, mas parece que está a chegar ao fim. Já vejo a luz ao fundo do túnel e cada minuto que passa, ela fica cada vez mais intensa. Apesar de não ter acabado, já sinto que acabou. É estranho, mas é a verdade. Foram muitos meses à espera deste momento e quando ele chegar, eu vou estar cá para abraçá-lo com toda a minha força. Existem alturas da nossa vida que parece que não desenvolvem. Os dias passam, os meses passam, mas não nos vemos livros daquilo, não é? (...)
O stress e a ansiedade são emoções que acompanham o dia de muitas pessoas. O chegar a casa e esses sentimentos acumulados por um dia de trabalho, podem sobrecarregar muito alguém. Principalmente, quando isto acontece não em apenas um ou dois dias, mas sim regularmente. Para combater isto, o ideal era arranjar um "remédio milagroso". Um remédio que combatesse todas essas emoções e mais algumas. Não seria isto perfeito?Muito bem, tenho a dizer que esse remédio existe, e que está (...)
Será que estamos a agir com as intenções corretas? Na vida podemos agir de acordo com a obtenção de bens materiais ou não materiais. Cada um é importante, mas não igualmente importante. Bens materiais são limitados. Não podem ser nem mais nem menos do que aquilo que são. São coisas que depois de adquiridas, o nosso apreço por elas tende a decair ao longo do tempo. Por outro lado, coisas não materiais como a felicidade, a aptidão e o orgulho próprio têm uma infinita (...)
"Sai de casa, vem apanhar ar" - disseram eles. Aceitei, pensando que realmente iria apanhar ar. Inocente. Minutos depois percebi que já não é bem assim. Sim apanha-se ar, mas não se respira o ar. A máscara não permite. Esta sombra de todos os que metem um pé fora de casa, não nos larga. É a nossa melhor amiga e a nossa maior inimiga. Aquela que tanto nos protege para o futuro e nos tira o ar no presente. E, como se já não bastasse, vem o álcool gel. Mãos sempre besuntadas (...)
As probabilidades são muitas vezes tidas em conta para nos ajudarem a tomar decisões. Consciente ou inconscientemente recorremos-lhes diariamente para um grande parte das nossas ações. Uma probabilidade que não temos tanto em conta, e que por vezes temo-la como garantido, é a probabilidade de nós existirmos. Nascemos, crescemos, vivemos e morremos. Tudo parece muito normal e automático. Não podia ser de outra maneira. Mas, qual exatamente a probabilidade de tu mesmo, com essas (...)
O ser humano tem muitas limitações. Uma delas é a dificuldade em compreender o futuro longínquo. Ele sabe o que significa viver daqui a 10 anos, não percebe é o que consegue atingir nesse período de tempo. Fazemos planos (eu incluído) para o nosso futuro como se fôssemos a mesma pessoa daqui a 10 ou 15 anos. Mas a verdade é que os nossos gostos e prioridades mudam constantemente ao longo do tempo, muitas vezes, mesmo sem nos apercebermos disso. O que hoje sabemos que queremos (...)
A informação, nos dias de hoje, é algo que mesmo que nós não queiramos, ela vem ter connosco. Com o passar dos anos, a quantidade tem vindo a aumentar exponencialmente, com a ajuda dos media e das tecnologias. O que não tem aumentado tão exponencialmente é a qualidade dessas informações. A criatividade e a procura das melhores ideias, não vem do consumo da maior quantidade de informação. Vem sim do consumo da informação certa, da melhor informação. Para isso, temos de (...)
Sorrisos caminham pelas ruas todos os dias. Cumprimentam-se uns aos outros e falam sobre as suas felizes vidas. Um emprego espetacular. Um relacionamento fenomenal. Muitos amigos com quem contar. O dia acaba e recolhem-se todos para as suas casas. Hora de guardar o sorriso e colocá-lo em cima da mesa para o dia seguinte. Desvendando as rugas, o sofrimento e a dor. Então e o bom emprego? O relacionamento? E os amigos? De que é que isso serve se o problema não vem de fora, vem de dentro? Pho (...)
Por vezes tenho dificuldade em me adaptar a imprevistos. Não devido ao sistema que uso para me organizar em si, apenas sinto que mexe demasiado com o meu psicológico. Não é o facto de deixar uma tarefa que tinha planeado para fazer de manhã, ter de fazê-la mais tarde. É sim, o facto de não seguir exatamente o que tinha planeado, na ordem que tinha planeado. Podes perguntar: Então, mas qual é a diferença de fazer algo agora, ou mais tarde? No final do dia, acabas com o mesmo feito. (...)