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A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

Para melhorarmos o output, temos de olhar para o nosso input. Uma coisa leva à outra e é importante ter noção disso.

O que consumimos todos os dias é o que faz com que nós criemos o que criamos. Pois ideias, são como peças de legos. Legos que armazenamos à medida que consumimos informação e que posteriormente as organizamos da melhor melhor forma para criarmos o pretendido.

À semelhança das melhores refeições precisarem dos melhores ingredientes, também as melhores criações provêm das melhores ideias. É procurando e consumindo melhores ideias que melhores produtos são criados.

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Photo by Glen Carrie on Unsplash

Existe pela Internet fora criadores de conteúdo que têm uma palavra muito forte a dar. Apresentam boas ideias, concisas, e que realmente ajuda quem as lê. É por este motivo que gosto de me subscrever à newsletter de alguns deles.

Com isto, surgiu um problema que não pensava ter. A minha inbox tornou-se um misto entre informações realmente importantes da minha vida e outras provindo dessas mesmas subscrições. De um momento para o outro tornou-se o caos. E foi aí que procurei uma solução.

Entre algumas pesquisas deparei-me com algumas delas. Acabei por pegar numa que é tão simples que nem sei como não tinha pensado nela antes: criar um e-mail destinado somente a subscrições.

Isso mesmo! Tenho agora uma inbox destinada apenas a receber ideias e novidades de outros criadores. Sem atrapalhar quaisquer outra informação e tudo de forma organizada. Quando quiser ir ler algumas delas, sei onde se encontram e consigo geri-las muito mais facilmente.

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Photo by Stephen Phillips - Hostreviews.co.uk on Unsplash

Será que estamos a agir com as intenções corretas?

Na vida podemos agir de acordo com a obtenção de bens materiais ou não materiais. Cada um é importante, mas não igualmente importante.

Bens materiais são limitados. Não podem ser nem mais nem menos do que aquilo que são. São coisas que depois de adquiridas, o nosso apreço por elas tende a decair ao longo do tempo. Por outro lado, coisas não materiais como a felicidade, a aptidão e o orgulho próprio têm uma infinita capacidade de melhora.

Se as nossas ações tiverem como finalidade adquirir coisas materiais, estamos a limitar a nossa felicidade apenas ao momento da obtenção. Agora, se elas trabalharem por algo não material, a nossa vida pode melhorar ao ponto que nunca pensámos que fosse possível.

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Photo by Bruno Kelzer on Unsplash

27 Jun, 2020

Ignorância

A ignorância é a mãe de todos os males.

Não tem nada mal não saber algo, tem mal sim julgar algo, opinar algo, sem saber nada sobre o assunto. Já José Saramago dizia: "O drama não é que as pessoas tenham opiniões, mas sim que as tenham sem saber do que falam."

Quem não sabe do que fala, primeiro devia de se instruir. Gritar aos sete ventos algo que não entende, só desvenderá essa ignorância perante os que entendem. Nada de bom vem com isso, muito pelo contrário.

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Photo by Clem Onojeghuo on Unsplash

"Sai de casa, vem apanhar ar" - disseram eles.

Aceitei, pensando que realmente iria apanhar ar. Inocente. Minutos depois percebi que já não é bem assim. Sim apanha-se ar, mas não se respira o ar.

A máscara não permite. Esta sombra de todos os que metem um pé fora de casa, não nos larga. É a nossa melhor amiga e a nossa maior inimiga. Aquela que tanto nos protege para o futuro e nos tira o ar no presente.

E, como se já não bastasse, vem o álcool gel. Mãos sempre besuntadas daquilo, secas e com um cheiro que eu preferia não ter.

Escusado será dizer que esta minha saída foi bastante breve. Rezando, literalmente, para que esta situação toda melhore. Que daqui a uns tempos, o "sai de casa, vem apanhar ar", signifique isso mesmo.

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Photo by Kelly Sikkema on Unsplash

As probabilidades são muitas vezes tidas em conta para nos ajudarem a tomar decisões. Consciente ou inconscientemente recorremos-lhes diariamente para um grande parte das nossas ações.

Uma probabilidade que não temos tanto em conta, e que por vezes temo-la como garantido, é a probabilidade de nós existirmos.

Nascemos, crescemos, vivemos e morremos. Tudo parece muito normal e automático. Não podia ser de outra maneira. Mas, qual exatamente a probabilidade de tu mesmo, com essas características físicas e psicológicas, estares neste momento a ler este artigo?

De acordo com Mel Robbins, a ciência indica que a probabilidade é cerca de 1 em 400 trilhões. Lês-te bem: 1 em 400 trilhões!

Quando pensas que algo é espetacular por superar todas as expectativas e probabilidades, pensa que tu superaste muito mais probabilidades ao nascer. A probabilidade de estarmos aqui, nesta época, agora, é extremamente perto de zero. E, no entanto, aqui estamos nós.

É incrível pensar nisto. Podemos dizer que é um milagre não só estarmos aqui, como também por não termos passado por momentos terríveis que ocorreram no decorrer da história mundial. Somos certamente uns sortudos e muitas vezes não temos noção disso. Tomamos como garantido a maior dádiva do Universo. E, quando passamos a ser gratos por ela, tudo se torna melhor.

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Photo by Jeremy Bishop on Unsplash

O ser humano tem muitas limitações. Uma delas é a dificuldade em compreender o futuro longínquo. Ele sabe o que significa viver daqui a 10 anos, não percebe é o que consegue atingir nesse período de tempo.

Fazemos planos (eu incluído) para o nosso futuro como se fôssemos a mesma pessoa daqui a 10 ou 15 anos. Mas a verdade é que os nossos gostos e prioridades mudam constantemente ao longo do tempo, muitas vezes, mesmo sem nos apercebermos disso.

O que hoje sabemos que queremos atingir, pode não ser o que amanhã quereremos.

Sabendo isto, pode passar a ser bastante complicado planear algo sequer, para o nosso futuro. De um momento para o outro, tudo pode mudar. E todos os planos que tínhamos, foram todos substituídos por novos.

Então a pergunta é: vale a pena planear o futuro?

Eu diria que sim. Apesar de haver a possibilidade dos nossos gostos mudarem ao longo do tempo, existe também a possibilidade de não mudarem. A partir do momento que temos uma lista do que queremos atingir e do que nos devemos focar, temos um propósito. O importante é não tomarmos essa lista como definitiva, mas antes como uma lista em constante atualização. Mudando, se assim for preciso, o nosso foco.

A vida é curta, mas muito longa ao mesmo tempo. É viver cada dia de cada vez, de acordo com os nossas prioridades do presente. Nunca excluindo a possibilidade dessas prioridades virem a mudar no futuro.

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Photo by Benjamin Davies on Unsplash

A informação, nos dias de hoje, é algo que mesmo que nós não queiramos, ela vem ter connosco. Com o passar dos anos, a quantidade tem vindo a aumentar exponencialmente, com a ajuda dos media e das tecnologias. O que não tem aumentado tão exponencialmente é a qualidade dessas informações. 

A criatividade e a procura das melhores ideias, não vem do consumo da maior quantidade de informação. Vem sim do consumo da informação certa, da melhor informação. Para isso, temos de saber o que consumir e o que não consumir.

Escolher o que não consumir é tão ou mais importante que escolher o que consumir. Apesar de ambas entrarem em linha de conta com o nosso pensamento e criatividade, optar consumir conteúdo com o qual não nos identificaamos pode mexer com o nosso psicológico e entrar em conflito com as boas ideias que tínhamos.

Negar certo consumo de conteúdo, por esta razão, é fundamental. É excluindo esse mesmo conteúdo e abraçar o outro que as melhores ideias aparecem. Quando as nuvens cinzentas saem finalmente do caminho, é quando conseguimos ver o céu.

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Photo by Kai Pilger on Unsplash

Amanhã é o dia. O dia que começa tudo outra vez.

Foram semanas e semanas a preparar-me para o que aí vem. Se estou preparado? Se calhar, vamos ver. Se me esforcei? Dei tudo o que tinha.

Ao longo da nossa vida são vários os desafios que temos de ultrapassar. E, se pensarmos que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para concluí-los, tudo se torna mais claro.

Porquê preocuparmo-nos com eventuais imprevistos e acontecimentos aleatórios se eles são isso mesmo: imprevisíveis. Tudo se torna mais fácil quando nos focamos naquilo que podemos controlar e nos preparamos o melhor possível para esses eventuais imprevistos. Se apareceram, apareceram e fizemos o nosso melhor para atenuá-los. Se não apareceram, melhor.

Dá o que tens e o que não tens. Foca-te naquilo que consegues mudar e no que realmente sabes que vai acontecer. Prepara-te para imprevistos, mas não os tomes como prioridade. Boa sorte. 

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Photo by Siora Photography on Unsplash

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