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A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

Já alcançaste algo que nunca pensavas conseguir alcançar? Tiveste aquele sentimento de orgulho tão grande que tão bem sabe? Eu hoje também e vou contar-te a minha história.

Há pouco mais de um ano atrás comecei a correr. Corria 4km, mais ou menos regularmente, e sentía-me exausto cada vez que os terminava. Não ia nem muito rápido nem muito devagar, ia assim assim. Há medida que os meses foram passando, a corrida começou a fluir mais naturalmente até que me inscrevi para a minha primeira corrida de 10km! Grande marco! Agora tinha um objetivo a cumprir, acabar aqueles 10km e acabar bem!

Quando cumpri esse objetivo, gostei tanto que continuei a correr e, até hoje já fiz 6 provas dessa mesma distância.

Para este ano de 2020, claro que tinha mais provas marcadas, no entanto, após esta situação da Pandemia, todas elas acabaram por ser canceladas. Apesar disso, os treinos não acabaram. Até que, hoje, foi um treino especial. 

Levantei-me por volta das 6h45. Estava super entusiasmado e frenético por ir correr no meu local preferido, Cascais. Comecei o treino passavam pouco das 7h30. Ao fim de pouco menos de hora e meia os 16km estavam feitos. Sim ouviste bem, 16km! Os meus primeiros 16km! Senti-me bem e orgulhoso de mim mesmo.

Pouco mais de um ano passou e, desde que comecei a correr, hoje corri o triplo da distância e ainda num ritmo mais rápido. Ao longo deste ano evolui muito, mas também sei que não vou ficar por aqui. Quero correr mais, melhor e mais rápido. Servindo esta minha pequena história para dizer que se não te estás a desafiar pelo menos uma vez por semana no que quer que tu faças, estás a desperdiçar a tua vida. Porque a vida também é isto. Desafiares-te e surpreenderes-te a ti próprio. Puxando os teus limites um bocadinho mais à frente comparativamente à semana anterior. Definindo constantemente de semana para semana a tua definição de "limite". Pois os limites não são as outras pessoas que os impõem, mas onde tu estás disposto a chegar.

A minha história não acaba aqui.

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Photo by Isaac Wendland on Unsplash

Eu quero que todas as pessoas brancas neste auditório que gostariam de ser tratadas da mesma forma que a sociedade trata os cidadãos negros, se levantem.

Jane Elliott foi a autora desta frase. Mais à frente direi a reação da plateia.

Com tudo o que anda a correr pelo mundo, desde vídeos, frases e petições; fiquei a conhecer esta educadora que dedicou grande parte da sua vida também como ativista anti-racista. Educando uma sociedade que a única raça que existe no mundo é a raça humana e que não é a quantidade de pigmentação de uma pessoa que define como a pessoa deverá ser tratada.

Um dos exercícios mais famosos de Jane denomina-se como "Brown eyes and Blue eyes Racism Experiment". A educadora realizou pela primeira vez este exercício após o assassinato de Marthin Luther King Jr., figura tal que ela considerava ser a esperança dos EUA. O experimento consistiu em dividir a turma da primária dela na altura em crianças com olhos azuis e crianças com olhos castanhos. Em que um dos grupos era considerado mais inteligente, melhor comportado e com mais regalias, enquanto o outro, o inverso era experienciado. Ao fim de um dia, os papéis inverteram-se permitindo as crianças experienciarem os dois lados. No final, a educadora conseguiu concluir que em poucos minutos, o grupo favorecido se tornava arrogante e com pensamentos de superioridade face ao outro grupo, isto também com melhores resultados académicos. Posteriormente, foi explicado às crianças que tudo tinha sido uma brincadeira, fazendo-as perceber que não é a cor dos olhos, nem a cor da pele ou outras características das quais não temos controlo que definem a bondade ou não delas ou mesmo a inteligência ou não delas.

Identifico-me com muitas das ideias desta educadora e estou grato pelo seu trabalho que já dura há mais de cinquenta anos. É bom sentir que ainda há pessoas com a cabeça no sítio e que estão dispostas a passar isso para os outros.

Voltando à história inicial, a plateia ficou em silêncio. Ninguém se levantou e foi aí que a própria Jane Elliott disse e bem: 

Isso deixa claro que vocês sabem o que está a acontecer. Vocês não querem isso para vós. Quero saber então, porque aceitam e permitam que isso aconteça para os outros.

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Photo by Désirée Fawn on Unsplash

Já paraste hoje para rir até a barriga te doer? Se não, olha que devias!

Não é segredo para ninguém os benefícios que o riso traz para a vida das pessoas. Mas também não é segredo para ninguém que por vezes nos rimos menos do que aquilo que devíamos.

Rir traz saúde. Ajuda-nos a focar nas coisas positivas, pois é impossível rir e pensar nas desgraças da vida simultaneamente. Uma barreira se forma, um filtro para coisas boas se cria.

Acredito que ao rir, como o nosso psicológico está a ser alimentado por pensamentos positivos, isso seja espalhado para o resto do corpo. O cérebro comando o corpo e, alimentado desta forma, o corpo vive mais intensamente, com mais leveza e clareza.

Porque a vida não é só obrigações, responsabilidades e deveres. A vida também é brincadeiras, parvoíces e risos, muitos risos. Felizes são os que conseguem juntar os dois mundos. Em último caso, há que arranjar tempo para um como se arranja tempo para outro.

Ri-te sozinho, ri-te acompanhado, mas nunca deixes de rir!

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Photo by Baylee Gramling on Unsplash

Desde ontem à tarde, quando me deparei com a notícia, que o nome George Floyd não me sai da cabeça.

Para os mais distraídos, George Floyd, homem de raça negra, foi vítima de um ato desumano por parte da Polícia de Minnesota, nos EUA. Durante 9 minutos, um polícia na tentativa de o imobilizar prendeu-lhe o pescoço com o joelho. Vários foram os pedidos de socorro de George: "Não consigo respirar", "Dói-me tudo", "Por favor, não me matem", mas nenhum deles foi levado a sério o que levou a que o homem perdesse os sentidos (pelo que a Polícia diz) em frente de uma multidão que pedia também ela para pararem o que estavam a fazer. George morreu então nesse dia.

A sociedade traiu este homem. Roubou-lhe a vida friamente, com orgulho e sem escrúpulos. É impressionante como que acontecimentos destes continuem a ocorrer. Em pleno século XXI, ainda existem pessoas que pensam que a raça negra é uma raça inferior, e eu pergunto - Porquê? Como é que definem uma pessoa apenas pelo tom de pele? O que é que o tom de pele diz sobre a bondade ou não de uma pessoa? - Absolutamente nada. Julgar alguém pelo seu fenótipo é como ler um livro através de uma capa, é impossível e falacioso...

Não sei o que é preciso para que acontecimentos e pensamentos destes deixem de ocorrer. Mas a verdade é que já é altura para isso acontecer, de uma vez por todas...

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Imagem retirada daqui

 

Derek Sivers é, entre muitas outras coisas em que já trabalhou, entre artista de circo e palestrante, hoje em dia dedica-se mais à escrita e à produção musical. Ontem fiquei a conhecer o trabalho dele e fui ao encontro do seu Blog. Um blog muito minimalista à semelhança da sua forma de viver e de pensar.

Com uma pequena pesquisa, deparei-me com algumas ideias dele sobre como passar da ideia à ação, sem ter que pensar se temos as ferramentas necessárias para começarmos a trabalhar.

Nos dias de hoje temos à nossa disposição mil e uma aplicações para escrever e tomar notas. Eu mesmo uso algumas delas com frequência e admito que por vezes sinto-me sobrecarregado com isso. Entre Evernote, Notion, OneNote, ou mesmo o Word às vezes é difícil saber onde começo a escrever. Procurando, conscientemente ou não, o local perfeito para deixar fluir as palavras que tenho dentro de mim.

Derek Sivers refere isto mesmo, que o que estes sentimentos todos nos fazem é que continuemos a procrastinar. Que continuemos a procurar o "sítio perfeito" como se ele existisse e como se ele influenciasse a nossa escrita. Não passando apenas de desculpas para não começarmos a trabalhar.

A tecnologia não passa de um meio para conseguirmos atingir o fim e, à semelhança de outras coisas, o fim consegue ser atingido através de vários meios. Utiliza o que tens e não penses demasiado nisso.

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Photo by Anne Nygård on Unsplash

Olha ao teu redor e vê o Mundo tal e qual como ele é.

Sem filtros, sem máscaras, sem nada. 

Agora, fecha os olhos e reflete.

Pensa no que é bom que nos rodeia e no que é mau. Pensa em formas como manter os aspetos positivos e como reverter os negativos.

Finalmente, abre os olhos.

Arregaça as mangas. Partilha com quem conseguires as tuas soluções e faz acontecer!

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Photo by Joshua Earle on Unsplash

Já deixaste de escrever algo por pensar que isso não seria útil para ninguém?

Muitas pessoas cometem esse erro. Mas, a verdade é que essa não é a tua função. O trabalho do criador é criar. O trabalho do público é consumir e avaliar.

É impossível saberes se algo é ou não realmente útil, apenas o público o dirá. Pois enquanto algo não é útil para umas pessoas, pode ser útil para outras.

Foca-te em criar e permite ao público tirar os benefícios disso.

PS: Envia este artigo a alguém que precise de ler isto.

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Photo by Green Chameleon on Unsplash

Os últimos 2 meses têm sido diferentes de qualquer época que já tenhamos experienciado, ou pelo menos, falo por mim, que eu tenha experienciado. Com isto, tenho navegado mais pela Internet, tenho lido mais, no fundo, tenho-me exposto a mais informação à que estava acostumado. Consequentemente, tenho-me deparado com tanta coisa interessante de saber e experienciar que começo a achar que a vida é demasiado curta para conseguir fazer isto tudo.

Acredito que não te estou a dizer nada de novo, mas é o que sinto. E sentindo isto, principalmente nos dias que vivemos, mais que nunca acho importante tomarmos as rédeas do nosso tempo e controlá-lo a nosso favor. Para assim, utilizámo-lo como queremos e bem entendemos. E, já que a vida é muito limitada e certamente não vamos conseguir experienciar tudo aquilo que merece experimentação neste caminho que a vida é, controlando o nosso tempo conseguimos ficar um bocadinho mais perto disso.

Há uns dias atrás, publiquei aqui no Blog um artigo intitulado - Como ganhar controlo da tua vida? - nele está contido um método em que consegues identificar o problema, refletir sobre ele e assim solucioná-lo. Diminuindo efetivamente o tempo que gastas em certas atividades, ganhando esse tempo para trabalhar e vivenciar outras. Se tens este problema de controlar as horas do teu e investi-las no que realmente queres e gostas de fazer, tenho a certeza que o método referido no artigo te vai ajudar. Dá uma vista de olhos e dá a tua opinião. 

Quanto mais tempo demorares a controlar o tempo, mais o tempo te rouba tempo.

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Photo by Who’s Denilo ? on Unsplash

Hoje passei uma tarde diferente. Decidi participar numa discussão/debate - #TEDCircle - organizada pela TEDxULisboa e adorei. Adorei o conceito, a dinâmica e a informalidade do evento. Certamente, no futuro, quererei participar mais vezes.

O tema deste sábado foi a tecnologia e a criatividade. Começámos por assistir à TED Talk de Simone Giertz - Why you should make useless things e prosseguimos de seguida para a discussão desse tópico apresentado. 

Durante a hora e meia de discussão, foi possível ouvir ideias muito interessantes sobre tópicos muito variados. Pois apesar do tema principal ter sido tecnologia e criatividade, os argumentos continham também filosofia, inovação, estratégias de resolução de problemas, sistema de ensino e muito mais. O que foi um aspeto bastante positivo, porque tornou toda a conversa muito mais enriquecedora. 

Posso dizer que por mim, o objetivo do evento foi muito bem conseguido. Conseguiu-se realmente espalhar ideias e juntar pessoas. Iniciativas destas são fundamentais para o desenvolvimento tanto do pensamento crítico como para nós como pessoas no geral. É uma experiência a repetir.

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Imagem tirada daqui

Amigos são pessoas diferentes de ti, mas iguais a ti ao mesmo tempo.

Amigos são pessoas com quem podes falar durante horas como se passassem 5 minutos. Conversas em que se perde a noção do tempo e que pagavas para que esse tempo passasse mais devagar.

Amigos são chamas acesas que tornam significante a nossa tão insignificante vida.

Amigos por vezes são a razão de fazermos o que fazemos. Pois dão-nos força e motivação que para que tudo aconteça.

Amigos são ombros de conforto em tempos maus e gritos de alegria em tempos bons.

Ter amigos é ter uma família. Esta por sua vez não do mesmo sangue, mas mesmo assim família.

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Photo by Kimson Doan on Unsplash

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