Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

Hoje pelo que parece aqui o Gonçalo faz os seus 21 anos de vida!

Durante este dia pensei um bocado sobre estes 20 anos que passaram e o que eu mudei ao longo deste período. E, tenho a dizer, que foram 20 anos muito bem passados.

Tenho a sorte de ao longo desta pequena grande jornada me ter deparado com pessoas extraordinárias, com as quais ainda hoje mantenho contacto e que me são muito próximas. Posso dizer que muitas delas fizeram quem eu sou hoje e que sem elas este caminho não tinha sido tão prazeroso quanto foi. E por isso, um obrigado gigante a elas.

Claramente que ao longo destes 20 anos mudei muito. Mas num passado mais recente, neste último ano, mudei e não foi pouco. Desenvolvi novas metodologias, ideias e pensamentos. Tudo em prol de mim, das minhas relações e do meu futuro. Sinto que estou num bom caminho. Estou orgulhoso dos 20 anos que passaram, sem arrependimentos. Que venham muitos mais, estou pronto para o que aí vem.

Dizem que a pressa é inimiga da perfeição por isso vim testar hoje isso mesmo. 

É interessante perceber o que o nosso cérebro passa para o papel com pouco ou nada de pensamento. Sai tudo tão espontâneo e fluido que é difícil descrever. Este processo quase que se torna automático, como que apesar de teres todo o controlo sobre ele, o perdesses todo ao mesmo tempo - As palavras estão a escrever-se a si próprias, não sou eu, juro.

Sinto que ao fazer este pequeno experimento, a resistência de escrever diminuiu e muito. Não tive preocupações com o começar, como começar, com o corpo do texto e o seu desenvolvimento. Nada. Comecei a escrever, e assim foi. Como escrevi, foi como ficou.

Para além da escrita [de hoje], existem muitas outras tarefas que quando feitas sobre pressão são mais facilmente feitas. Isto porquê? - Perguntam vocês. Porque temos um prazo, um prazo com o qual temos de cumprir. E a verdade é que muitas vezes o resultado até é muito melhor do que se esperava inicialmente. É caso para dizer "os diamantes fazem-se sob pressão".

Épocas de exames por vezes acabam por ser muito monótonas. Acordamos com a sensação que temos de estudar, estudamos e vamos dormir no final do dia. Tal monotonia não ajuda o nosso cérebro a focar-se. O cérebro gosta de novidade. Algo que o anime e o tire da rotina. É isso que muitas vezes é preciso fazer quando não estamos a conseguir focar ou a motivação não está connosco: mudar o ambiente.

Nos últimos dias é algo que tenho posto muito em prática. Ora mudando o meu sítio de estudo, indo para bibliotecas, casa de amigos ou em último caso mudar de divisão da casa. Tenho mudado até as técnicas de estudo. Tentando estudar de variadas formas de forma a que a matéria fique melhor e mais consolidada. 

Sinto que desta forma não me aborreço tanto a estudar. Porque com estas mudanças há sempre algo novo. Esta é a magia de mudar o ambiente para mudar o mindset.

Por vezes ocorrem-nos perguntas que não nos saem da cabeça. Perguntas das quais não conseguimos viver bem com elas, mas que também não nos conseguimos livrar delas. Mexem connosco profundamente. Não dá para esquecer, não para abstrair, não dá nada. Vieram e vieram para ficar.

Mesmo sabendo que a única forma de conseguirmos ver-nos livre delas é arranjar-lhes uma solução, muitas vezes isso não é possível. Tanto por parecerem perguntas impossíveis de serem respondidas como por não lhes arranjarmos qualquer solução adequada. É frustrante, cansativo e doloroso.

Por isso é que por vezes temos de ceder e aceitar alguma solução. Mesmo que não nos pareça a melhor, a mais correta, a mais verídica. Mesmo que nos pareça sem pés nem cabeça, é melhor que nada. As perguntas já são muitas e pensar demasiado nelas só nos leva a mais questões e o sentimento de frustração só vai aumentando. É saber aceitar. Aceitar que nem tudo tem só uma solução possível. Aceitar que a vida não é certa como a matemática. Mas aceitar. A boa notícia é que assim o nosso cérebro pode finalmente descansar e ficar em paz consigo próprio. Sendo isso que todos nós aspiramos todos os dias para a nossa vida.

Há uns dias atrás li um post do meu amigo Dr. Doutor sobre o nosso primeiro post, desafiando-nos no final a voltarmos atrás, lê-lo, e perguntar-nos se nós ainda somos aquela pessoa que tinha acabado de começar um Blog. Pois é, eu li o meu e aceitei este desafio.

Não vou mentir, li o post com o sorriso nos lábios. Deu-me uma certa nostalgia. Enquanto lia, vi todos os motivos, emoções e sentimentos que me passaram pela cabeça no dia 23 de agosto de 2018 a passarem-me à frente dos olhos. Foi qualquer coisa de especial.

Quase 1 ano e meio passou desde o meu primeiro post e posso dizer que muito mudou, mas também que muito se manteve igual. O que começou por partilhar o que pensava e o que lia com o objetivo de melhorar a escrita, hoje continua por amor. Por amor à escrita, por amor ao progresso, por amor à comunidade. O que eu construí neste período de Blog, espero continuar por muito mais tempo. Não tenho um tempo definido, mas é isso que acrescenta a piada a esta jornada: o desconhecido.

Eu já fui muito nervoso e ansioso durante a minha vida, não vou mentir. No momento de grandes avaliações, momentos importantes, o meu coração batia mais rápido, duvidava de mim próprio e não sabia se era capaz. Via aquele momento como se a minha vida toda dependesse única e exclusivamente daquilo, e era mesmo esse o problema.

Nada, repito: nada, é tão importante que determine a nossa vida por completo. Há inúmeros casos de pessoas que vieram do nada, e hoje são exemplos e pessoas de sucesso. Que numa altura da vida tudo lhes corria mal e no entanto conseguiram superar e vingar. Por isso, quando tu estiveres nervoso e te vier à cabeça pensamentos do tipo "Não sou capaz." como se a tua vida toda dependesse disso. Repara que o problema está na tua perceção da vida.

Claro que todos temos coisas importantes, das quais facilitariam e muito a nossa vida se todas elas corressem bem. Mas nenhuma que defina a tua vida totalmente. O objetivo é fazer o nosso melhor em tudo o que fizermos. Dar 150%. Ter noção que demos o nosso máximo e que temos o dever cumprido. Se as coisas não correrem como esperávamos, é pegar nisso, adaptar e continuar a lutar. 

Com este mindset, não digo que nos podemos desleixar. Deixando as coisas andar, não perseguindo aquilo que realmente queremos. Mas, como tudo na vida, isso parte de ti.

A mensagem que quero transmitir é: Não é por perdermos uma batalha que vamos perder a guerra. 

15 Jan, 2020

Dias complicados

Certamente já tiveste aquele dia complicado em que acordas apressado, passas o dia todo em stress, chegas a casa, o trabalho ainda não acabou e quando chega hora de deitar, deitas-te e desabafas um "finalmente!". Pois bem, esse está a ser o meu dia hoje.

Épocas de exames da faculdade não perdoam. Com tanta coisa que há para fazer, nem sei por onde me hei de virar. Mas claro que, apesar de estar submerso neste caos todo, aproveitei uma pausa para vir aqui escrever obviamente. Porque a vida não é só estudo, apesar do mês de janeiro não dar isso a entender. Pelo menos neste bocadinho, consigo abstrair de tudo o que tenho para fazer e dar ao meu querido cérebro uns minutinhos de descanso [ele bem precisa e eu também]. 

Mas, o que é bom acaba rápido e vou ter mergulhar nos livros e apontamentos novamente. Espero genuinamente que tenham tido um dia melhor e mais feliz que o meu, vejo-vos amanhã!

És daquelas pessoas que gosta de experimentar coisas novas, ou daquelas que gosta de manter as mesmas escolhas uma e outra vez?

Tenho reparado que muitas pessoas que me rodeiam gostam de manter as suas escolhas naquilo que gostam, rejeitando tudo o que difere do comum para elas. Talvez com receio das novidade as desapontar, creio eu. Mas como é que é possível saber isso? Não é. É possível que na hora de escolher um sabor de gelado, por exemplo, o facto de escolheres uma novidade, te leve ao melhor sabor que já experimentaste na vida. Mas nunca vais saber isso se não experimentares. Nunca vais saber isso se não deixares de lado o medo do desconhecido e abrires a tua mente para experiências novas. Após aceitar, a partir daí consegues ter uma opinião formada sobre as coisas e não recusares simplesmente tudo o que te aparece à frente diferente do usual.

A verdade é que a vida não se baseia em sabores de gelado. Se assim fosse era tudo tão mais fácil, mas não é. A vida é difícil e requer tomarmos responsabilidade pelas nossas escolhas. Focarmo-nos no usual leva a perdemos muitas oportunidades pela vida fora, muitas delas oportunidades essas para viver!

Sejamos mais mente aberta, experimentando coisas novas constantemente ao longo da vida fora. Temos à nossa disposição tanta coisa nova que seria um disperdício mantermo-nos dentro da nossa bolha. A vida é feita de experiências e vivências. Vamos levar isso à letra e viver.

Como foi o teu dia hoje?

Esta pergunta marca muitas vezes o fim do nosso dia de trabalho e o início do nosso descanso. Significa que chegámos ao confortável do nosso lar e juntámo-nos aos nossos familiares. E aí falamos. Falamos do que aconteceu e do que não aconteceu durante o dia. Conversamos sobre tudo e sobre nada. E sabe tão bem.

Sinto que momentos como este são muitas vezes negligenciados. Passamos o dia todo ocupados que quando chegamos a casa não conseguimos separar o trabalho e as responsabilidades, da vida familiar. Por vezes é difícil sim, mas é extremamente necessário. Para o teu bem, para o bem da tua família e para o bem dos que te rodeiam. 

Ao fim de um dia de trabalho, há algo melhor que descansar e falar com os teus? Sem pressões nem formalidades. Estas conversas servem de refúgio para todo o caos que ocorre à nossa volta. Um momento em que nos conseguimos abstrair de tudo [para o bem da nossa sanidade mental] até ao dia seguinte. E isso devia ser mais aproveitado.

E tu? Já falaste com os teus familiares hoje?

 

 

12 dias passaram em 2020 e até agora tenho conseguido controlar tudo o que me comprometi a fazer este ano. Tenho anotado todos os pequenos hábitos de forma a conseguir aguentar com isto o maior tempo possível. Sinto-me bem tanto quanto à minha consistência, como também com os hábitos em si. Colocam-me num estado de clareza e paz comigo próprio.

O problema é que 366 dias são muito dias Nos anos anteriores, ia controlando sim, mas já não fazia a mínima ideia de como tinha começado o ano, ou o que se tinha passado há uns meses atrás. Este ano quero que seja diferente. Quero ter isso anotado de alguma forma. Quero saber o que concluí e o que não concluí a cada dia. E estou a contar com a minha disciplina e organização para não sair do caminho que tenho caminhado. 

Tenho a dizer que estou confiante e que este ano vai ser diferente. E para melhor!