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A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

A Jornada de um Estudante

Um Blog sobre aprender, ensinar e criar online.

Não vai correr bem, claro que não vai correr bem. Nunca corre, não é agora que vai correr. Estou farto. Em tudo o que faço há sempre algo de negativo incutido nisso. É injusto e eu não mereço isto!

- Mas porque dizes isso? Porque estás a ser tão negativo?

- Como é que consigo não ser negativo se a cada coisa que faço o pão cai sempre com a manteiga para baixo? Como se todo o Universo estivesse contra mim.

- Se calhar estás a exagerar um bocadinho, não achas?

- Bem, antes estivesse, mas a verdade é que não estou.

 

Sem dúvida alguma que todos nós já nos deparámos com pessos muito pessimistas. Seja por elas próprias ou sobre o que façam. Pessoas que muito antes de fazer algo já estão a pensar que não vai correr bem. Pessoas que não acreditam nelas próprias nem nas suas capacidades por nada deste mundo. E a má notícia é que pensamentos destes afetam tantos estas pessoas como as que se dão com elas.

Por isso, não tomemos este tipo de pessoa como exemplo.

30 Jan, 2020

Ler mais rápido?

Quão bom era ter a capacidade de ler rapidamente extremas quantidades de informação e mesmo assim retê-la? Era ou não era espetacular?

Há uns tempos descobri esta ideia de Speed Reading. Confesso que na altura achei interessante, mas ficou apenas por aí. Não tentei aprender mais sobre isso, como funcionava, nada. Hoje foi diferente. Acabei por ceder a uma das recomendações do YouTube e acabei por me interessar mais uma vez por este tópico.

Li que a velocidade média de leitura de uma pessoa normal é cerca de 200 a 250 palavras por minuto enquanto a média de pessoas treinadas passa para 800 ou até mesmo mais de 1000 palavras por minuto. Isto retendo na mesma a maior parte da informação lida. Eu não faço a mínima ideia da minha média. É algo que quero descobrir recentemente. Mas uma coisa é certa, estou muito longe das 1000 palavras por minuto! 

Ler mais rápido permite que leia mais informação no mesmo tempo dispendido. Para quem valoriza muito o seu tempo, esta técnica é ideal. Pois apesar de eu ler muito por prazer, também gostava de reter mais informação em menos tempo. Já para não falar na quantidade de livros que quero ler. Assim, se a minha velocidade de leitura aumentar, mais rapidamente passo por eles todos. Por isso, quero trabalhar nisto daqui para a frente. Pesquisar técnicas e truques. Praticar e praticar. Aprender com os melhores. Pode ser que daqui a uns tempos conte como vai esta pequenina jornada de ler cada vez mais rápido [ou então não]. Desafio-vos a experimentar o mesmo!

29 Jan, 2020

Meu querido peluche

Estou sozinho em casa, sentado numa cadeira em frente à secretária no computador a escrever este post e algo interessante aconteceu quando retirei os olhos do ecrã. Olhei à minha volta e vi-me repleto dos mesmos objetos, decorações e mobílias que vejo todos os dias quando me encontro neste lugar. Até aqui nada de novo, eu sei. Interessante foi o que reparei a seguir. Ao olhar ao meu redor, reparei que a cada objeto que via, direcionava-me para pequenos momentos da minha vida envolvidos no objeto. Isto inconscientemente. Não que eu quisesse relembrar de algo em específico. Não queria, mas as lembranças vinham naturalmente. Percorri o resto da casa, para ver se o mesmo acontecia. Não foi diferente.

Objetos não passam de objetos. Contudo, quando observados com atenção, conseguem ser mais que isso. Conseguem ser um poço de memórias e lembranças das quais muito provavelmente nem tu sabias que as tinhas. Creio que vem daqui o valor sentimental dos objetos. Não pelo objeto em si, mas pelo que ele nos representa, pelo que ele nos faz lembrar e pelo que ele nos faz sentir.

É claro que observações destas dependem de pessoa para pessoa. O que uma pessoa possa ver numa jarra, não é a mesma coisa que a outra pessoa possa ver nela. Tendo assim perceções diferentes da mesma realidade. 

É desta forma que nos afeiçoamos a objetos que para quem vê de fora não têm sentido nenhum, como um simples peluche.

28 Jan, 2020

A vida é curta

Mas isso nós já todos sabemos. Com o recente falecimento de Kobe Bryant e da sua filha Gianna Bryant estes pensamentos têm-me invadido a cabeça cada vez mais.

Tenho refletido muito sobre isto, não que tenha grande escolha, porque os media estão repletos de notícias, homenagens e tributos a estas duas excelentes pessoas, mas não tem sido mau de todo pois tenho conseguido pensar e arranjar um boa perspetiva para isto tudo.

A imprevisibilidade da vida e a sua limitação são alguns tópicos dos quais tenho focado o meu pensamento. Gianna tinha apenas 13 anos quando sofreu este acidente de helicópetro com o pai. 13 anos. 13 anos que não deram sequer para se conhecer a si própria, para crescer, nada. São nestes momentos que a imprevisibilidade da vida ataca. Ninguém diria que ia acontecer o que aconteceu, mas a verdade é que aconteceu. Era difícil de prever. Impossível até. Dói só de pensar todos os sonhos e objetivos que foram deixados por terra no momento que partiram. Dói de pensar a quantidade de ações que não foram feitas e palavras que não foram ditas... Dói muito...

São nestes momentos que sinto que colocamos todos os pés bem assentes na terra. Porque não pensamos no quão limitada e imprevisível a vida é até acontecerem situações destas.

Como Kobe Bryant uma vez disse: 

Have a good time. Life is too short to get bogged down and be discouraged. You have to keep moving. You have to keep going. Put one foot in front of the other, smile and just keep on rolling.

Lu Xiaojun é um halterofilista chinês que já bateu alguns recordes mundiais, tendo sido campeão olímpico em 2012. Recentemente vi uma entrevista dele que me fez pensar sobre como definimos os nossos objetivos. Algo que mudou a minha forma de pensar e que pode mudar a tua também.

Lu Xiaojun na entrevista disse que o objetivo dele nunca foi ser campeão mundial, esse não era o seu foco, mas sim bater os recordes mundiais. Uma vez que batendo o recorde mundial, muito provavelmente ia ser campeão mundial. Este é o seu mindset e é para isto que ele trabalha.

O que gostei neste mindset dele foi o facto dele não trabalhar para ser melhor que os outros ou para chegar às competições e ficar à frente dos seus adversários. Ao invés disso, ele foca-se em bater os seus próprios números, dia após dia, para finalmente, numa altura, bater o recorde mundial. Sendo aqui essencial: o melhoramento contínuo.

Sinto que muitos dos objetivos que se definem são baseados nas conquistas dos outros. E não é assim que isso deve ser feito. É necessário olharmos para nós, para o que fazemos. Quando conseguimos melhorar um bocadinho que seja de algo, já é bom. É um pequeno passo rumo a um grande objetivo: a melhor versão de nós próprios possível. Quando isso acontecer, é continuar. Pois um dia seremos recompensados por tudo.

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Acabei Um passeio na Lua com Einstein de Joshua Foer há uns dias e adorei. Por isso, vim falar hoje desta obra.

O livro apesar de não ser de ficção relata uma pequena história da forma como o escritor conseguiu tornar-se campeão americano de memória. Joshua Foer é um jornalista e escritor que ao se dar muito com atletas mentais, decidiu também ele treinar e tornar-se um. Competindo assim em 2016 no campeonato americano da memória, que para grande surpresa de todos, venceu.

Ao longo do livro, à medida que a história é contada, são-nos apresentadas várias técnicas de memória. Técnicas essas utilizadas pelos melhores atletas mentais do mundo. É explicado também, com base em alguns estudos e experiências, que para além de muitos nascerem com uma boa memória naturalmente, isso pode ser melhorado. Por todos, sem exceção. Joshua Foer consegue mostrar isso mesmo. Aprendendo, treinando e aperfeiçoando as técnicas que o levaram à vitória do campeonato americano.

Um passeio na Lua com Einstein foi uma obra muito importante para mim e estou eternamente grato por me ter encontrado com ela. Consegui ver o mundo da memória de uma maneira diferente. Querendo aprender mais e mais sobre ela. Se és alguém que se interessa sobre a memória e como a consegues melhorar, recomendo vivamente a leitura desta obra, vais adorar. Se não és, recomendo na mesma. Disfruta da grande aventura de Joshua Foer na busca pelo título ao mesmo tempo que aprendes algo. 

E está quase quase a começar a grande aventura para a qual me inscrevi: o desafio dos pássaros! Não sei se toda a minha ansiedade para começar este desafio está percetível a todos vós, mas a verdade é que estou ansioso e muito!

O desafio dos pássaros vai ser o primeiro desafio de escrita que eu alguma vez me inscrevi e participei. Fui acompanhando a primeira edição, e ao longo dela, tive pena de não me ter inscrito inicialmente. Com isso, resolvi inscrever-me agora para não me arrepender mais tarde!

Vão ser 10 semanas em cheio. Repletas de bom humor, risos e emoção. No fim de tudo, conto divertir-me com todo o processo enquanto faço algo que gosto tanto: escrever!

Que comece o desafio dos pássaros!

Não é nada agradável errar pois não? Mas então e se não errássemos? Se tudo o que nós fizéssemos, fizéssemos bem. E melhor, se isto tudo acontecesse nos teus primeiros 30 anos? Pois é. Seria tudo muito diferente do que é agora e não seria diferente para melhor.

O facto de não errar em nada torna-nos fortes mas simultaneamente fracos. Fortes pois conseguimos fazer as coisas bem, mas fracos emocionalmente pois estamos habituados que a vida seja um mar de rosas. Errar dá-nos estofo. Dá-nos experiência e imunidade. Pois sabemos o que é estar mal.

Errar é bom. É uma forma de sabermos o que é errado de forma a percebermos melhor o que é certo. Quanto mais errarmos, mais perto estamos do sucesso.

Por vezes é difícil dar um voto de confiança. Queremos tanto ter controlo total sobre tudo que custa passá-lo um bocado para os outros. A verdade é que muitas vezes isso é o correto a ser feito, e ambas as pessoas em questão ficam a ganhar com isso.

É importante confiar nos outros, saber que não podes estar em todo o lado e, a verdade, é que ninguém vinga nesta vida sozinho. Dar um voto de confiança pode ser o primeiro passo para esse objetivo. Enquanto ao mesmo tipo tiras um enorme peso dos ombros, ajudas a outra a sentir-se útil. A sentir-se grata por lhe confiares algo importante. Algo que sabe que não foi fácil largares mas mesmo assim conseguiste. É uma situação ganho-ganho. 

Vamos confiar mais. Não nos faz bem controlarmos tudo. Mais tarde ou mais cedo vamos deixar pontas soltas e as consequências poderão não ser agradáveis. Antes disso acontecer, vamos confiar,  vamos pensar que ainda existem pessoas responsáveis e de confiança. Porque o pior que pode acontecer, é a pessoa falhar e ficares a saber com quem podes e não podes contar.

Tudo o que fazemos no dia-a-dia tem um motivo por trás, ou pelo menos devia ter. Seja esse motivo por nós ou pelos outros, ele existe. Mas será que é genuíno? Será que é mesmo genuíno?

O único motivo que vejo para ações serem feitas, palavras serem proferidas sem serem genuínas é para mascarar algo que não está bem aos outros. Enganando-os, mentindo ou omitindo a verdade. Fazendo parecer algo que não é, e tu sabes bem que não é. 

Atitudes destas são inúteis, não têm valor algum. Servem apenas para evitar temporariamente o inevitável. Todos sabemos que as coisas acabam sempre por se saber. Mais tarde ou mais cedo a verdade vem à tona. Assim, não vale a pena mentires, tanto a ti como aos outros.

O que eu quero passar hoje é: certifica-te que dizes e que fazes aquilo em que realmente acreditas. Não te enganes. Nem pelos outros. Se o que disseres ou fizeres não for genuíno, nesse caso, é preferível não ser feito. 

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